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Jogo

Taça, 2018-09-02 às 20:00 @ Inatel

Nota do árbitro: 5

2 - 2

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MVP: Francisco Esguelha

Bayer Levasnokusen vs Cova sem Piedade

Raça encarnada!

Os Cova Sem Piedade entraram melhor na partida, conseguindo uma vantagem de dois golos. Contudo, a inexplicável apatia do Bayer acabou a minutos do fim, permitindo ao conjunto de Ramos somar um ponto.

No regresso ao torneio após a pausa de verão, ambas as equipas queriam fazer boa figura. O jogo era de Taça, e opunha conjuntos de escalões diferentes. De um lado um Bayer em estreia absoluta e, do outro, uns Cova que já tinham somado um ponto antes da pausa prolongada. O conjunto da Liga A entrou com vontade de ter bola, mas um erro de Lima fez o esférico chegar a João Águas, que trabalhou bem e rematou sem hipótese. Um início de jogo ideal para os Cova, já que permitia uma maior organização defensiva, dando menos espaço aos perigosos atacantes alemães. Ramos começou por ameaçar de livre, mas Francisco defendeu. Depois, Francisco voltou a ser superior no frente a frente com o capitão alemão, parando uma grande penalidade do médio. O jogo seguia, e embora a maior percentagem de posse fosse alemã, isso não se traduzia em jogadas de golo. Volvidos largos minutos, Esguelha descobriu Diogo Mendes solto na área, mas o avançado não teve arte para atirar a contar. Intervalo na partida!

A abrir o segundo tempo, foram mesmo os jovens Cova a ampliar a vantagem, num lance caricato. Atrapalhação de Francisco Rocha (estrangeiro), com a bola a bater na trave e, nas alturas, José Nascimento a saltar mais alto que o keeper, introduzindo a bola na baliza. Se há golos que vão contra a corrente de jogo, este foi claramente um deles, mais que não seja pela posse de bola bastante superior do conjunto alemão. A resposta não tardou, com Ramos (quem mais?) a servir de bandeja Francisco Lopes ao segundo poste, mas este a não conseguir desviar com a força necessária. Nesta fase o Bayer crescia na partida, e Cerejeira ficou a centímetros de marcar de cabeça, após um lançamento lateral. O golo apareceu mesmo, com Esguelha a trabalhar se forma exemplar na linha, servindo Diogo Mendes à entrada da área para este atirar a contar. Voltava a esperança, e com ela o golo do empate: bola longa em Lopes, que serviu no meio Esguelha, para o defesa faturar. Antes do final, Esguelha serviu Lopes na cobrança de um livre, mas Francisco não conseguiu direcionar o remate.

Final do jogo, que ditou uma divisão de pontos, deixando tudo em aberto nas contas do grupo!

 

 

por Manuel Laja