Vitória tangencial para os Anonymous nos oitavos de final da Taça
No estádio Pinto Basto, Anonymous e ATP protagonizaram o grande espetáculo da Taça: 5 golos e muita emoção até ao fim!
O primeiro sinal de perigo foi dado pelo ponta de lança do Anonymous, Rodolfo, após um bom lance de ataque rápido protagonizado por Moita. A resposta não tardou e Miguel Deus foi lançado na esquerda e por pouco não adiantou a sua equipa. O jogo estava vivo e prometia ser interessante de acompanhar. O primeiro seria assinado pelo médio que enche o campo com muita classe: Afonso Coimbra recebe um lançamento lateral de Moita, roda sobre si e já dentro da área (e perto da linha de fundo) solta uma bomba que só parou no fundo das redes da baliza do ATP.
Mas foi sol de pouca dura… Zanatti fez uma incursão pela esquerda, tirou o centro e foi João Carvalho quem a atirou para restabelecer o empate. Grande resposta do ATP que tendo-se visto a perder, se inconformou e encontrou o caminho para a baliza do Anonymous com muita celeridade.
O ATP ficou perto da remontada depois de uma bomba de Manuel André que foi esbarrar com violência na trave. Francisco Rocha nada poderia fazer. O ATP ameaçou, mas foram os Anonymous quem chegou novamente ao golo. Tudo começou num corte providêncial de José Coelho e o contra-ataque foi da responsabilidade de Barreto e Coimbra, com o primeiro remate a ser bloqueado. A bola sobrou para ser reciclada por Sebastião Rocha que só teve de colocar a bola pelo espaço livre, junto ao poste da baliza de Guerreiro. Ainda houve tempo para um espetacular remate à meia volta de Peu que foi embater à barra. O primeiro tempo mostrou uma entrada mais forte dos Anonymous, mas uma resposta forte e dominante do ATP. O fim dos primeiros 25 minutos trouxe novamente um ascendente da equipa branca.
A segunda parte veio coroar o rei das assistências: pela direita Zanatti tirou um centro perfeito para Miguel Deus que saltou ao 2º andar e colocou “na gaveta”, sem a mínima hipótese para Rocha. Que grande golo! E que grande assistência do capitão dos tenistas.
Mas pouco depois foi mesmo o guardião dos Anonymous quem ganhou um confronto a um adversário, numa defesa que impediu a reviravolta. O segundo tempo foi mais disputado a meio campo, com as equipas a procurarem resguardar-se de um golo que as pusesse de fora da competição. Assim, o espetáculo foi maior na primeira parte. Contudo, o empate e o tempo a aproximar-se do fim ajudaram a criar muita tensão no segundo tempo. E foi num erro de abordagem da defesa tenista que viria a surgir o golo do desempate. Após insistência da turma dos irmãos Rocha, pela esquerda do ataque, Duque acabou por ser tocado dentro da área, e o árbitro não teve dúvidas em assinalar o castigo máximo.
Chamado a converter, Moita não desperdiçou e colocou os Anonymous na frente, já perto do apito final. Os minutos finais foram de “chuveirinho” na área dos Anonymous, mas o resultado permaneceu no 2-3. Os ATP caem aos pés dos Anonymous.
por José Miranda