Anonymous e Hammers empatam num jogo de futebol muito bem disputado.
O jogo arrancou com muita intensidade, com ambas as formações a procurarem conhecer-se bem antes de arriscar no último terço.
Os Anonymous procuraravam pontualmente, e através do ataque rápido, chegar perto da baliza adversária. Contudo, foi a Jaças que pertenceu a primeira grande ocasião da noite. Depois de ser travado em falta num contra ataque, o médio apontou o livre descaído sobre a esquerda com força e colocação, mas Francisco Rocha voou para impedir o golo. O jogo estava muito interessante e Barreto procurava Moita na direita mas este não conseguiu passar pelo último defesa antes de atirar com o seu pé esquerdo. No contra-golpe, Justo virou para a corrida de Jaças, mas o defesa José Coelho estava atento e atrasou para o seu guardião.
Os minutos passavam, e com eles aumentava a qualidade do futebol praticado. Moita ainda rematou mas sem o sucesso desejado. Após uma boa receção o remate foi travado por Martim Peixe a dois tempos. E foi preciso esperar até ao fim da primeira parte para que Jaças assistisse Manel Dias que apareceu pela direita e sem contemplações bateu forte e adiantou os Hammers na partida. Pouco depois, foi novamente Manel quem tirou dois do caminho e disparou, mas desta feita foi Francisco Rocha quem ganhou o duelo com o seu adversário. Ainda antes do final do primeiro tempo, foi Rodolfo quem disparou forte. Contudo, Peixe estava atento e faz uma bela defesa. Pouco depois, numa perda de bola proibitiva dos Hammers, Rodolfo recebe isolado e dispara forte mas desta vez foi a barra quem o travou.
O início do segundo tempo foi frenético. Minorca tentava isolar Jaças, mas a intervenção da defesa foi crucial. No canto, batido ao segundo poste, Melo iria fazer o segundo, não fosse o corte de José Coelho. Na bola de sobra, Jaças encheu o pé e ia fazendo um golão, mas o voo de Francisco Rocha valeu uma defesa ainda melhor. Simplesmente endiabrado, o guardião dos Anonymous não permitia a dilatação do marcador.
Os Hammers procuraram intensamente o golo mas com o passar do tempo os Anonymous foram ficando mais confortáveis com a bola nos pés e o seu jogo de posse e organização ofensiva ia aparecendo com mais predominância. Os Hammers pressionavam bem em cima, mas a equipa capitaneada por Sebastião Rocha encontrava sempre solução na saída de pressão. Através da dinâmica promovida pelos Anonymous, a bola chegava ao sector ofensivo com mais perigo e o valor de Afonso Coimbra foi-se manifestando. E de tal forma a sua influência era crescente que o golo surgiu do seu pé direito. O remate saiu dos pés do médio de branco, com força e precisão, e desencadeou um grito partilhado pela sua equipa: “GOLO” – ouvia-se no INATEL.
O trabalho dos Anonymous era recompensado com um golo perante um adversário muito experiente e muito competente em todos os momentos do jogo.
por José Miranda