Prova de força!
O Real Madeira venceu a Zona T, numa partida em que Martim Lomelino puxou da veia goleadora e faturou por quatro vezes, fazendo um poker que lançou os insulares para a vitória!
O jogo começou pausado, com os madeirenses a controlarem a bola, tal como se esperava. A elevada posse demorou a gerar dividendos, até que Martim rematou à entrada da área para o primeiro da noite. Um golo que tornou o jogo melhor, mais fluído, mais rápido e mais intenso. Depois de várias investidas de ataque dos homens da ilha, quase todas travadas pelos defesas, Martim voltou a brilhar, com um remate soberbo à entrada da área que não deu qualquer chance a Michael. A exibição do defesa estava a ser soberba, a provar aos colegas que se sabe comportar em terrenos mais avançados do que os que normalmente ocupa. Na cobrança de um pontapé de baliza, o guardião bateu longo na frente e, Martim, cabeceou de costas para o terceiro da noite. Que primeira parte de “China”, fortíssimo em todos os capítulos do jogo! Nesta fase chegava o intervalo, e os madeirenses lideravam por 3x0.
A abrir o segundo, os de Telheiras reduziram, numa bela triangulação entre Renato, Gonçalo e Pedro Pereira, com o último a desviar de forma decisiva para golo! Numa altura em que a turma de Lacerda se podia galvanizar, Martim deu mais um murro na mesa, com um remate em arco que bateu no poste antes de entrar na baliza de Michael. 4x1 no marcador, quatro golos assinados pelo mesmo jogador, levando os colegas à loucura pelo feito conseguido. O ritmo não baixava, e João Pedro marcou de trivela após brilhante jogada de Djaló na esquerda. Antes do Real fechar o marcador, a Zona T podia ter reduzido por duas vezes: primeiro, Francisco cabeceia por cima da trave, em posição privilegiada; depois, beneficiando de uma carambola na área, o mesmo Francisco quase finalizava, mas o GR conseguiu opor-se! Antes do término, Vieira recuperou em zona adiantada, ultrapassou um adversário e, na cara de Michael, bateu o guardião com um remate rasteiro.
Apito final numa partida de sentido único, onde os madeirenses foram claros merecedores!
por Manuel Laja