Rocha dá pote 1!
Numa partida onde apenas se jogava o primeiro lugar do grupo, Francisco Rocha defendeu tudo e deu aos Anonymous o primeiro lugar na Taça, embora os Paralympiakos tenham sido superiores no decorrer do jogo!
O jogo começou como se esperava, cheio de pragmatismo e cautela, mas com muita intensidade, dadas as equipas que se encontravam no terreno. Os gregos precisavam vencer para assumir a liderança do grupo, e com isso ficarem em melhor posição no sorteio da fase a eliminar. Por isso mesmo, desde cedo assumiram as hostes, obrigando os Anonymous a focarem a intensidade do seu jogo no processo defensivo. O primeiro lance de perigo chegou já dentro da primeira metade, com Relveiro a “quebrar” dois adversários na linha, a centrar rasteiro em Tiago que viu Francisco defender como podia. É verdade que o domínio helénico era incontestável, mas desengane-se quem achar que os hackers estavam encostados às cordas, pois os contra-ataques rápidos iam deixando em sentido a defesa grega. Luís lançou longo em Zé Neves na esquerda, com o lateral a servir Afonso Oom (estrangeiro) no meio, que rematou para mais uma parada de Francisco. Com isto chegava o intervalo, e o marcador mantinha-se inalterado.
A abrir o segundo tempo, mais uma grande oportunidade para os Paralyps, com Zé a ganhar de cabeça, a servir Dinis que atira para mais uma defesa de Francisco. Na sequência do pontapé de canto, o cabeceamento de Dinis levava selo de golo, mas um defesa Anonymous cortou em cima da linha, de forma providencial! Relveiro bateu um livre que encontrou a cabeça de Dinis, mas Francisco voltou a opor-se com enorme categoria. Que jogo do keeper! Os gregos insistiam, não desistiam e jogavam a um ritmo alucinante: Zé ganhou, deu na esquerda em Relveiro, sprintou para ganhar nas alturas dentro da área e servir Tiago que, com tudo para fazer golo, atirou por cima da baliza de forma escandalosa. A terminar a partida, única chance digna de registo dos Anonymous. Barreto colocou na esquerda em Sebastião, com o capitão a cruzar rasteiro para a entrada de Rodrigo Loução, que deslizou no sintético mas enviou a bola à malha lateral da baliza.
Apito final numa partida bem disputada, onde os gregos assumiram de forma natural, mas na qual os Anonymous se bateram bem. Uma palavra para Francisco, que fez uma exibição memorável!
Crónica de Manuel Laja
por Organização Allstars