Centro Histórico segura 5ºlugar!
Com uma vantagem de três golos trazida do jogo da primeira mão, a equipa do Centro Histórico assegurou a 5ªposição, depois de empatar 3x3 com os Chutas, na partida da segunda mão!
Desde cedo que os Chutas assumiram a iniciativa do jogo, pois tinham que procurar recuperar a diferença trazida da primeira mão. Do outro lado ainda por cima as dificuldades eram acrescidas, já que o Centro Histórico contou com cinco jogadores à conta para este jogo, tendo assim de gerir muito bem o esforço, e procurando sempre que possível baixar o ritmo da partida. Primeiros sinais de perigo dados por Ivo e Aleixo, ambos da meia-distância, mas os remates a passarem ao lado da baliza defendida por José Santos na primeira parte.
Do outro lado não foi preciso esperar muito para se ver um golo, no primeiro lance criado surgiu o golo inaugural, passe longo da defesa para José Miguel Rato na ala direita, excelente trabalho deste a flectir para o meio e disparar sem hipóteses para Vítor Correia!
Na resposta, grande remate em posição frontal de Ricardo Gonçalves, mas a bola a passar rente à trave da baliza contrária! A partida estava boa, Rato na resposta a rematar ao lado, bem servido por Tiago Matias. Os Chutas carregavam, agora era Paulo Dias a ficar perto do golo, cabeceando para fora.
Do lado do Centro Histórico, Matias e Rato levavam perigo, mas Vítor atento parou um grande remate de Rato quase do meio-campo. A pressão dos Chutas já justificava o golo, que surgiu no minuto 8, com Ivo a finalizar um lance de contra-ataque de primeira. Contudo pouco depois Ivo desperdiçou na cara do guarda-redes novo contra-golpe, atirando à figura.
A meio da primeira parte, Vítor Correia passou a jogar de campo, Paulo Gonçalves rendeu-o na baliza. Os Chutas carregavam, mas não conseguiram finalizar com a melhor direcção, Osório desperdiçou duas boas ocasiões para marcar, antes de o fazer, num excelente remate de primeira.
Contudo o Centro Histórico respondeu bem à desvantagem no marcador, e Rato desperdiçou após um canto o empate. Foi apenas o adiar, o mesmo jogador faria o 2x2 quase em cima do intervalo, e dizemos quase pois ainda havia no último minuto da primeira parte para os Chutas comandarem novamente o marcador, desta feita Ivo a pressionar alto e o guardião a aliviar a bola contra o jogador dos encarnados, que assim bisava também na partida.
Para a segunda parte os Chutas só podiam continuar a carregar, contudo logo no primeiro minuto surgiu o 3x3, num excelente tiro de Nélson Januário, sem qualquer hipótese de defesa. Este viria a ser o último golo do jogo, mas estávamos longe de adivinhar isso, ambas as equipas continuaram a terem boas ocasiões, sendo que a maior iniciativa de jogo coube aos Chutas, como seria de esperar. Matias e Fernando Machado combinaram para mais uma boa ocasião de golo, mas Gonçalves defendeu bem.
Do outro lado muita pressão, mas também muitas dificuldades para vencer a oposição da defesa contrária, muito bem fechada, organizada e solidária, tapando os caminhos para a sua baliza. Aleixo, Ivo, Osório foram três dos que mais tentarem, mas sem sorte. E diga-se que o Centro Histórico respondia a espaços, mas com muito perigo. Por exemplo Januário num contra-ataque viu um remate transviado embater no poste, Matias também acertaria no poste em recarga a remate de José Santos, e para fechar uma série de três bolas na madeira, foi Rato que acertou no poste já na recta final da partida.
Ou seja, apesar do maior domínio dos Chutas na segunda parte, o Centro Histórico geriu bem o desgaste físico, defendeu bem e viu a hipótese de sair com a vitória esbarrar nos postes da baliza contrária. Assim e fruto da vantagem trazida da primeira mão, vitória por 7x4 no total da eliminatória!
por Organização Allstars