Wolveraction vence o Rosenborga e carimba passagem aos oitavos
O Wolveraction e o Rosenborga protagonizaram um grande espetáculo de futebol, num jogo muito equilibrado e cheio de oportunidades para ambos os lados. A equipa norueguesa entrou melhor, controlou boa parte da primeira parte, mas os ingleses mostraram garra, conseguiram empatar e acabaram por levar a melhor nas grandes penalidades.
O encontro começou com o Rosenborga a mostrar as suas intenções desde cedo. Um excelente cruzamento para a área encontrou João Simões, que subiu mais alto e cabeceou com perigo, mas o remate saiu à figura do guarda-redes Pedro Chaves. Pouco depois, André Matos brilhou com uma jogada individual dentro da área, rematando forte e obrigando o guardião inglês a uma defesa difícil para a frente.O Wolveraction respondeu com perigo por Francisco Nunes que recebeu dentro da área e disparou cruzado, mas Tiago Franco, defendeu com o pé num lance de puro reflexo. Apesar da boa reação dos ingleses, o domínio continuava a pertencer ao Rosenborga, e o golo acabaria por surgir com naturalidade Tiago Malheiro (estrangeiro), de fora da área, rematou forte e colocado, sem hipótese para Pedro Chaves, inaugurando o marcador em 1-0.O Rosenborga podia ter aumentado a vantagem pouco depois, novamente por Tiago Malheiro, que apareceu isolado, mas Pedro Chaves voltou a mostrar-se imperial, travando o remate com uma intervenção decisiva. João Simões também teve uma excelente oportunidade ao recuperar uma bola à entrada da área e rematar forte com o pé esquerdo, mas, mais uma vez, o guardião inglês negou o golo com uma defesa segura.
A segunda parte trouxe uma resposta forte do Wolveraction. Logo num canto bem batido, Francisco Nunes subiu mais alto que todos e cabeceou com estrondo ao poste, com a bola a sobrar para novo remate que passou a centímetros da baliza. O aviso estava dado e pouco depois chegou o empate. Tomás Montellano lançou um passe milimétrico para a área, onde encontrou Tomás Mariano ao segundo poste; este, com grande frieza, picou a bola sobre o guarda-redes e fez o 1-1.O Rosenborga tentou reagir e esteve perto de recuperar a vantagem num canto em que André Matos apareceu isolado, mas o seu remate passou a rasar o poste. O jogo seguiu equilibrado até ao apito final, e o empate levou a decisão para as grandes penalidades.Nas penalidades, o Rosenborga foi o primeiro a falhar, enquanto o Wolveraction mostrou eficácia e confiança. Com o marcador em 1-2, a equipa norueguesa empatou novamente, mas no penálti decisivo André Oliveira assumiu a responsabilidade, manteve a calma e, com um remate seguro, deu a vitória ao Wolveraction.
Num jogo de emoções fortes, o Wolveraction mostrou uma enorme capacidade de resistência e frieza nos momentos decisivos, recompensando a sua persistência com o triunfo nas grandes penalidades.
por Pedro Chantre