Al-Ghidar vence com emoção e mantém o sangue-frio até ao fim frente ao Tribato
Num jogo de grande intensidade e alternância de domínio, o Al-Ghidar acabou por sair vencedor diante do Tribato, num duelo onde não faltaram golos, remates perigosos e momentos de pura inspiração.
A equipa da casa entrou da melhor forma possível no encontro, inaugurando o marcador logo nos primeiros minutos. Um livre direto frontal cobrado por Miguel Campos parecia perdido após embater na barreira, mas o médio não desistiu da jogada e, na recarga, disparou um autêntico míssil para o ângulo da baliza de Marcos Noronha, assinando um golo de levantar o estádio. O Tribato reagiu bem à desvantagem e teve oportunidade para empatar através de um livre perigoso de Martim Robalo, que saiu por cima. Já perto do intervalo, o Al-Ghidar voltou a criar perigo — Francisco Diogo apareceu isolado após um passe de Tiago Santiago, mas o guardião visitante respondeu com uma excelente defesa ao remate em chapéu.
Na segunda parte, o equilíbrio manteve-se, mas desta vez foi o Tribato a começar melhor. Um livre direto cobrado por Afonso Ferraz atravessou a barreira e entrou na baliza, restabelecendo a igualdade. O golo deu confiança aos visitantes, que quase viraram o jogo em duas ocasiões: primeiro com Francisco André a rematar ao poste, e depois com Martim Robalo a obrigar Tiago Santiago a uma defesa de qualidade. Quando tudo indicava que o empate poderia ser o resultado final, surgiu a frieza e o talento de Manuel Frazão, que liderou um contra-ataque rapidíssimo e serviu Rodrigo Santiago. O médio recebeu, ajustou o corpo e rematou em arco, colocando a bola no fundo das redes e selando a vitória por 2-1 para o Al-Ghidar.
Um jogo intenso, decidido em detalhes, onde o Al-Ghidar mostrou maior eficácia e controlo emocional nos momentos decisivos.
Por Miguel Costa
por Pedro Chantre