Rapid V triunfa sobre Anne Frankfrut em jogo cheio de golos
O Rapid V venceu o Anne Frankfrut por 4-3, num encontro vibrante e cheio de momentos ofensivos, onde a inspiração de Frederico Ferreira foi determinante para a vitória da sua equipa.
O início foi eletrizante. Logo nos primeiros minutos, João Morais abriu o marcador para o Rapid com um verdadeiro míssil de fora da área, colocando a bola diretamente no fundo das redes (1-0). A resposta alemã não demorou e Vicente Vilhena, na cobrança de um livre direto, devolveu o equilíbrio ao jogo com um disparo potente por fora da barreira (1-1).O Rapid voltou à frente num lance de pressão alta que resultou na recuperação da bola dentro da área. Frederico Ferreira apareceu no sítio certo e, com a baliza aberta, encostou para o 2-1. Pouco depois, João Pedro Morais cruzou tenso para a área e um defesa adversário, infeliz no corte, acabou por desviar para a própria baliza, ampliando a vantagem para 3-1 antes do intervalo.
Na segunda parte, o Anne Frankfrut tentou reagir, mas encontrou pela frente Francisco Xara inspirado, que negou o golo a Rodrigo Jorge com uma intervenção de alto nível. O Rapid respondeu em contra-ataque, com Frederico Ferreira a assumir o protagonismo, depois de servir Luís Vieira, que desperdiçou, a bola voltou para Ferreira, que tirou o guarda-redes do caminho e finalizou com classe para o 4-1.Mesmo em desvantagem, os alemães não desistiram e Martim Lino lançou Tomás Duarte, que encostou para reduzir (4-2). Pouco depois, Afonso Jorge surgiu em boa posição para finalizar, mas desta vez foi Francisco Xara, guarda-redes improvisado, a brilhar com uma grande defesa. Já perto do apito final, uma grande penalidade permitiu a Vicente Vilhena bisar e colocar o marcador em 4-3, resultado que se manteve até ao fim.
Foi um jogo emocionante do primeiro ao último minuto, com o Rapid V a demonstrar maior eficácia no ataque e a aproveitar bem os erros defensivos do adversário. O Anne Frankfrut mostrou grande capacidade de reação e nunca desistiu, mas não conseguiu evitar a derrota.
por Pedro Chantre