Flamentejo vira com raça e bola parada
O Flamentejo, de branco, recebeu o ATP United, de amarelo, num duelo equilibrado e com bons momentos de futebol. Ambas as equipas procuraram impor o seu ritmo desde o início, com o ATP United a revelar-se particularmente perigoso nas bolas paradas e nas transições rápidas, enquanto o Flamentejo apostava nos remates de longe e na pressão alta.
Logo nos minutos iniciais, David Loureiro bateu um livre para a área e, após um ressalto, Miguel Gomes apareceu sozinho na pequena área, mas o remate saiu ao lado com muito perigo. Pouco depois, o ATP adiantou-se no marcador, Miguel Gonzalez recuperou a bola, acelerou pela esquerda, ganhou na corrida ao defesa contrário e, já isolado perante o guarda-redes, finalizou com um remate rasteiro e colocado, fazendo o 1-0 para os visitantes. O Flamentejo reagiu bem e chegou ao empate com um remate de fora da área de Marcelo Vilarinho, que disparou com potência e precisão, não dando qualquer hipótese ao guarda-redes adversário e fazendo o 1-1 ainda antes do intervalo.
Na segunda parte, o Flamentejo entrou determinado e virou o resultado logo nos primeiros minutos. Daniel Pinto bateu um canto direto com muito efeito que foi à barra, e na recarga, Diogo Sampaio estava no sítio certo para encostar para o fundo da baliza, fazendo o 2-1 para a equipa da casa. O ATP tentou reagir e voltou a ameaçar num lançamento lateral longo de Gonçalo Castro, com Afonso Pinto a desviar de cabeça ao poste, num lance de muito perigo que poderia ter empatado a partida.
O Flamentejo acabou por segurar a vantagem até ao apito final, num jogo marcado pela eficácia nas bolas paradas e pela capacidade de reagir ao golo sofrido. Já o ATP United pode lamentar algumas oportunidades perdidas, mas mostrou qualidade e intensidade durante toda a partida. Triunfo suado para o Flamentejo, que soube sofrer e capitalizar os seus momentos-chave.
por Francisco Osório
por Miguel Sousa