Tom Dela impõe-se com frieza diante do Real Família FC
Num jogo disputado sob um ritmo intenso, o Real Família FC entrou determinado a controlar o jogo frente ao Tom Dela, mas acabaria por ser surpreendido pela eficácia e organização do adversário. Com o Real vestido de verde e o Tom Dela de amarelo, foi a equipa visitante a mostrar maior capacidade de finalização, numa partida em que os detalhes e a frieza nas zonas de decisão fizeram toda a diferença.
A primeira parte começou com o Real a assumir o controlo das operações ofensivas, criando várias oportunidades. Miguel Fonseca esteve em destaque, primeiro com um remate perigoso por cima e, pouco depois, a servir João Diogo que rematou ao lado com perigo. Miguel Fonseca voltou a aparecer com um excelente lançamento para João Branco, que rematou por cima em boa posição. Contudo, seria o Tom Dela a marcar, Manel Freitas e Costa brilhou com uma jogada individual impressionante, passando por três adversários na área, sofrendo falta e convertendo ele próprio o penálti com potência, fazendo o 1-0 para os visitantes.
Na segunda parte, o Tom Dela voltou a mostrar-se letal. António Dagnino (estrangeiro) fez um excelente passe e Manel Costa, em velocidade, ultrapassou um defesa e rematou rasteiro à saída do guarda-redes, aumentando para 2-0. O Real continuou a procurar o golo, com Telmo Ramos a rematar forte para defesa de Pedro Chaves, e na recarga a bola ainda foi ao poste. João Diogo também atirou ao poste num remate em diagonal e, pouco depois, Tomé Nunes teve nova oportunidade clara, mas Pedro Chaves voltou a brilhar com mais uma defesa decisiva. Já perto do fim, Manuel Silva ofereceu um golo de calcanhar a António Chaves, que rematou rasteiro e eficaz, fechando o resultado em 3-0.
Apesar da boa exibição do Real Família FC, que criou várias oportunidades, a eficácia esteve toda do lado do Tom Dela, que aproveitou bem os espaços e foi mais incisivo nos momentos decisivos. Vitória clara e justa de uma equipa que soube resistir e castigar no momento certo.
por Francisco Osório
por Miguel Sousa