Botafofo vence com eficácia nos momentos-chave
Num jogo a contar para a fase de grupos da Taça, Botafofo e Napolen proporcionaram uma partida com poucas oportunidades na primeira parte, mas com emoção e reviravoltas no segundo tempo.
O primeiro sinal de perigo foi dado pela equipa visitante, com Tiago Valente a destacar-se numa jogada individual pela direita, culminando num remate forte que obrigou Francisco Bobone (estrangeiro) a uma excelente intervenção. Pouco depois, o marcador foi inaugurado: Vasco Godinho (estrangeiro), numa arrancada pela direita, entrou na grande área e rematou com força, a bola desviou num defesa e acabou no fundo das redes, colocando o Napolen em vantagem por 0-1! A primeira parte foi marcada por um futebol cauteloso de ambos os lados, com as equipas a optarem pela segurança e com poucas oportunidades claras.
Na segunda metade, o Napolen voltou a entrar melhor e ampliou a vantagem logo nos primeiros minutos, com um golaço de Vasco Godinho de livre direto, rematando sem hipótese para o guarda-redes. 0x2! Bisava na partida o médio! O Botafofo, no entanto, respondeu bem. Primeiro, Guilherme Conceição reduziu através da marca dos onze metros, com frieza! 1x2! Pouco depois, o mesmo Guilherme Conceição voltou a empatar a partida ao surgir isolado após um bom passe e, no frente a frente com o guardião, atirou com classe ao canto para o 2x2! Mas o Napolen manteve a cabeça fria e aproveitou um erro defensivo do adversário: o guarda-redes largou a bola para sair a jogar e não viu o avançado nas costas, ao tentar corrigir, cometeu falta e foi assinalada nova grande penalidade! João Santana converteu com frieza, fazendo o 2x3! Já perto do fim, novo penálti para os visitantes, e novamente João Santana a marcar, desta vez enganando o guarda-redes com um remate colocado, selando o 2x4 final!
Vitória sofrida mas eficaz do Napolen, que soube capitalizar os erros do adversário e foi letal na marca dos onze metros. Já o Botafofo lutou até ao fim, mas acabou por ceder diante de um adversário mais pragmático.
por Guilherme Brito
por Miguel Sousa