Moleicester City impõe-se com garra e vence Frankfruta FC
Num duelo marcado pela entrega, intensidade e muitos duelos a meio campo, o Moleicester City levou a melhor frente ao Frankfruta FC, vencendo por 2-1 e reforçando a imagem de uma equipa unida, resiliente e capaz de responder nos momentos decisivos. Num jogo com poucos lances claros de golo, foram os detalhes e o espírito coletivo que acabaram por fazer a diferença.
A partida começou com as duas equipas a mostrarem grande atitude e vontade de impor o seu jogo, mas com dificuldades evidentes na definição dos lances ofensivos. As defesas impunham-se e o jogo desenvolvia-se num vaivém constante no meio campo, onde a bola trocava de posse com frequência e sem oportunidades claras. Ainda assim, o Moleicester foi a primeira equipa a criar verdadeiro perigo, numa jogada de grande envolvimento coletivo. Guilherme Brito, incisivo pelo corredor direito, arrancou com determinação e cruzou atrasado para Hucky, que deixou passar inteligentemente para Gonçalo Seiça. Este, de primeira, tentou o remate, mas não acertou bem na bola, desperdiçando uma excelente jogada da sua equipa. Pouco depois, foi Bernardo Carrigy a recuperar a bola ainda no meio campo, a galgar metros com confiança e, já à entrada da área, a disparar com intenção ao poste mais próximo, mas a bola saiu ligeiramente ao lado, mantendo o nulo.
Na segunda parte, foi o Frankfruta quem deu o primeiro aviso. Rafael Nascimento destacou-se numa jogada pelo flanco esquerdo, onde combinou velocidade e técnica para ultrapassar adversários e rematar num ângulo apertado, obrigando o guarda-redes a estar atento. No entanto, o golo inaugural viria do lado do Moleicester, numa jogada de insistência. João Pereira rematou forte de fora da área, o guarda-redes defendeu para a frente e, na recarga, Diogo Vilela rematou com força, a bola ainda bateu no poste e num defesa, antes de entrar na baliza – uma mistura de mérito e sorte que resultou no 1-0 para os brancos e azuis. Mas o Frankfruta respondeu com prontidão. Lourenço Perdigão trabalhou bem na direita, tirou um cruzamento rasteiro e encontrou Rafael Nascimento bem posicionado dentro da área. O avançado virou-se rapidamente e rematou colocado, sem hipóteses para o guardião, estabelecendo o empate. A igualdade não abalou o Moleicester, que manteve o foco e a organização. Num lance de insistência, Gonçalo Seiça recebeu em zona perigosa e acabou por ser derrubado dentro da grande área. Da marca dos onze metros, Bernardo Carrigy mostrou frieza e classe, batendo o guarda-redes ao colocar a bola para um lado e o guardião para o outro, fazendo o 2-1 e devolvendo a vantagem ao seu conjunto. A partir daí, o Moleicester geriu com inteligência e até podia ter ampliado. Guilherme Brito teve uma chance de ouro, isolado frente ao guarda-redes, mas viu o seu remate ser travado com uma excelente defesa no chão. Já nos instantes finais, Gonçalo Seiça arrancou com tudo desde o meio campo, superou os defesas na velocidade e no físico, mas frente ao guardião não conseguiu finalizar, permitindo nova intervenção decisiva.
O apito final confirmou uma vitória justa do Moleicester City, que soube sofrer quando teve de o fazer, e que teve o mérito de nunca se render. O Frankfruta bateu-se bem, mas acabou por ser traído por momentos de menor concentração e por um adversário mais eficaz nas zonas de decisão.
por Rodrigo Nunes