Rosenborga arrasa I. Almadense e fica a um passo do título na Liga D2
Na 17ª jornada da Liga D2, o Rosenborga recebia o I. Almadense com os olhos postos no título. A formação da casa liderava a tabela e sabia que mais uma vitória a colocaria muito perto de conquistar o campeonato. E não desapontou.
Desde o apito inicial, o domínio do Rosenborga foi claro. A equipa entrou a todo o gás e rapidamente desbloqueou o marcador. A bola entrou pela direita e João Caldeira, ao apoderar-se dela, fintou com classe e rematou de forma certeira, inaugurando o marcador com um remate forte e colocado (1-0). Minutos depois, quase surgiu um momento de magia. Afonso Lourenço, ainda no seu meio-campo, viu o guarda-redes adiantado e tentou um chapéu impressionante, obrigando Tiago Franco a uma defesa apertada, em voo. A pressão constante acabaria por dar frutos novamente. Pela esquerda, Tomás Jorge arrancou com velocidade e cruzou com força para a área, onde surgiu Pedro Sobral a finalizar com precisão (2-0). O terceiro foi uma verdadeira obra coletiva. Simão Gonçalves iniciou a jogada no meio-campo, tabelou com David Chaves, que devolveu de primeira, e Simão Gonçalves, com tranquilidade, fez o golo com um remate colocado (3-0).
Já na segunda parte, o Rosenborga manteve a toada ofensiva. Tomás Jorge, desta vez mais adiantado, recebeu a bola, puxou para o centro e rematou com categoria para mais um belo golo, premiando a sua exibição irrepreensível (4-0). A pressão alta continuava a dar frutos. Num erro na saída de bola do I. Almadense, Gonçalo Santos recuperou a posse, avançou sem oposição e rematou forte, aumentando ainda mais a vantagem (5-0). O contra-ataque seguinte voltou a ser letal. Simão Gonçalves rompeu pela direita e cruzou para Gonçalo Santos, que obrigou o guarda-redes a mais uma defesa difícil. Mas o sexto estava ao virar da esquina. Um passe soberbo de David Chaves encontrou João Caldeira nas costas da defesa e o avançado não desperdiçou (6-0). Já nos minutos finais, o Rosenborga não tirou o pé do acelerador. David Chaves, em nova jogada inspirada, descobriu Simão Gonçalves no espaço, e este finalizou com classe para o sétimo da tarde (7-0). No último suspiro do jogo, David Chaves somou a sua terceira assistência da partida, colocando a bola nos pés de Miguel Lopes, que fechou a contagem com um remate certeiro (8-0).
O jogo terminou sem mais golos, mas com um resultado expressivo que espelha a superioridade total do Rosenborga. Uma exibição demolidora que os deixa a um pequeno passo de levantar o troféu da Liga D2.
por Duarte Almeida