Empate a uma bola entre Sagrada Família e Países Baços
Num jogo marcado por intensidade e momentos de brilho individual, Sagrada Família e Países Baços dividiram pontos, num empate que deixou ambas as equipas a suspirar por mais.
A partida começou com a equipa da casa, o Sagrada Família, a entrar melhor, e logo nos primeiros minutos Bernardo Crespo tentou a sua sorte com um potente remate de fora da área, mas a bola embateu violentamente na barra, num lance que fez estremecer o estádio do Inatel. Os Países Baços responderam prontamente com um livre à entrada da área. Leonardo Oliveira, com classe, rematou em jeito, mas a bola saiu ligeiramente ao lado, num aviso claro de que não estavam ali apenas para defender.
Na segunda parte, o Sagrada Família finalmente desbloqueou o marcador. Gonçalo Cesário, com uma visão de jogo impressionante, isolou Vasco Nunes com um passe milimétrico. Nunes não desperdiçou e, com um remate fulminante ainda com a bola no ar, fez um verdadeiro míssil à baliza, colocando a sua equipa em vantagem. Os Países Baços não se deixaram abater e tentaram responder com uma jogada individual de Pedro Andrade, que quase resultou em golo, mas a defesa da equipa da casa cortou a bola in extremis, mantendo o Sagrada Família na frente. No entanto, Andrade estava determinado em mudar o rumo do jogo. Num livre direto de longa distância, o médio disparou um autêntico "pontapé canhão", que deixou o guarda-redes sem hipótese e empatou a partida a poucos minutos do fim.
O 1-1 final refletiu a garra e a qualidade de ambas as equipas, num encontro em que os detalhes fizeram toda a diferença.
por Rodrigo Nunes