Vitória bem conseguida pelos austríacos!
Deixaram os visitantes empatar após estarem a vencer por 2-0 mas conseguiram o golo da vitória nos momentos finais.
À sexta jornada da Liga C1, Rapid e Bora Bora estavam separados por apenas 3 pontos, com os visitantes acima na tabela. Com ambas as equipas com ambições superiores àquelas que a sua posição na tabela demonstrava previa-se um encontro bastante renhido. Os da casa entravam bastante bem na partida, e o primeiro golo surgia mesmo a abrir do pano, quando Luís Vieira recebia uma bola na ala direita e observava Francisco Xara a surgir ao segundo poste, efetuando um cruzamento a régua e esquadro para o avançado que finalizava com classe. 1-0! Não durava muito até surgir o golo que duplicava a vantagem caseira, num bom lance de Carlos Marques, que destabilizava a defensiva dos visitantes e a atraía para o flanco esquerdo, abrindo espaço dentro de área, para onde enviou um passe agarrado por Frederico Ferreira, que contornava o guardião e encostava para o 2-0! Os visitantes estavam visivelmente descontentes e começavam a trabalhar mais no eixo ofensivo, trabalho que lhes valeu o golo que reduzia a vantagem. Após perda de bola dos anfitriões em zona perigosa, os azuis e brancos isolavam Alexandre Boura rapidamente e este, a dois toques, ajeitava o esférico e rematava-o ao ângulo inferior direito. Os visitantes continuavam a insistir, tentando chegar ao golo do empate antes do intervalo. Estiveram perto em diversas ocasiões, porém, a disciplina defensiva dos da casa, aliada às intervenções importantíssimas do guardião João Teiga, permitia a manutenção da margem mínima para os austríacos, conservada até ao final do primeiro tempo.
No segundo tempo as coisas estavam mais equilibradas, com as duas turmas a criar boas oportunidades de golo, mas simultaneamente a manter um eixo defensivo bastante sólido, o que mantinha o equilíbrio. Finalmente, os visitantes conseguiam chegar ao golo do empate. Gonzalo Sampaio surgia no meio campo sem marcação e observava Duarte Martins a surgir entre os centrais, fazendo um passe perfeito a meia altura, facilitando a tarefa do seu colega de equipa, que finalizava com calma e facilidade. 2-2! Os da casa não baixavam os braços e pouco tempo depois surgia o golo que repunha a vantagem anfitriã, num lance em que o defesa Bernardo Castel-Branco subia no terreno e, poucos metros à frente da linha de meio-campo, sacava de um míssil, direitinho ao ângulo superior esquerdo, que deixava o guardião visitante mumificado. 3-2! O resultado mantinha-se até ao final e era vitória para os da casa.
por Francisco Neves