Os Pinos superam Lokomotiv com tranquilidade.
Lokomotiv da liga C2 e Pinos da B2 entravam em campo para medir forças numa partida para a Taça, mais especificamente a contar para o grupo E dessa mesma competição. Acabariam por ser Os Pinos a alcançar uma vitória segura, com direito a “clean sheet”.
Ambas as equipas entraram no jogo com clara intenção de sair a jogar desde trás e a tentar manter a posse de bola por forma a cansar o adversário. A primeira equipa a criar perigo acabaram por ser Os Pinos, após investida de Menano pela direita, que atirou forte à baliza, mas Nuno Coelho estava atento e afastou com a ponta dos dedos para canto. De seguida, também Zanartu testou o guardião dos russos através de um remate de fora da área, mas este estava bem colocado e afastou para canto! A turma da B2 já tinha avisado por diversas ocasiões e o golo acabou mesmo por surgir, numa bola longa até à esquerda em Branco (estrangeiro), que de ângulo apertadíssimo fez um belo remate cruzado de pé esquerdo, que só terminou no canto inferior direito da baliza do Lokomotiv! Os russos procuraram responder imediatamente ao golo sofrido e foi Luís Martins a rematar, descaído para a direita, à malha lateral da baliza. Poucos minutos depois, Nuno Coelho voltava a impedir Os Pinos de marcar, com Henrique Cardoso a atirar com bastante força à baliza, mas o guardião voou para impedir o centro campista de dilatar! Nos últimos minutos do primeiro tempo, o Lokomotiv ficou perto de empatar, sendo que num primeiro momento Luís Martins até falhou remate, mas surgiu Francisco Madeira para um remate de trivela à queima-roupa que obrigou Diogo Santos a aplicar-se para manter a sua equipa em vantagem!
O início do segundo tempo registava poucas oportunidades, com Os Pinos a gerirem confortavelmente a sua vantagem e a evitar correr riscos desnecessários. Numa perda de bola da defensiva dos Pinos, Luís Martins ainda tentou punir os adversários com o remate à meia distância, mas não acertou no alvo. Do lado contrário, alguma cerimónia em tirar o esférico de zona proibida, que se encontrava aos saltos, e terminou nos pés de João Pereira, que rematou com estrondo à trave da baliza, ficando pertíssimo de dilatar! Mesmo a vencer, Os Pinos continuavam a ser a equipa mais ameaçadora e ficaram perto de marcar por outras duas ocasiões consecutivas, em que valeu a inspiração de Nuno Coelho: primeiro um remate de fora da área rasteiro de Branco, o qual defendeu com o pé e depois um remate à queima-roupa de Henrique, que obrigou também a uma defesa difícil. Nos minutos finais da partida, a turma treinada por Vasco Sousa conseguiu finalmente dilatar e matar o jogo, com passe em profundidade até Branco, que na cara do guardião, picou e fez o chapéu que lhe garantiu um bis, a nível pessoal e os três pontos, a nível coletivo. Os Pinos isolam-se na frente do grupo juntamente com os Fenerbaços, que também venceram.
por Henrique Barrosa