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O Jardim do Éder entrou no novo ano e na nova época com o pé direito, vencendo e convencendo diante da Fiorenteta com um resultado claro de 3x1.
Início de jogo no São Miguel, notando-se desde o primeiro minuto a intenção do treinador do Jardim do Éder, José Miranda, de que a sua equipa pressionasse alto para não deixar jogar o adversário. Os canarinhos iam mesmo conseguindo ter algum ascendente e levavam o jogo para mais perto da baliza italiana, com a primeira grande ocasião a pertencer a Manuel Garcia, que com um disparo cruzado de pé esquerdo fez o esférico rasar o poste da baliza à guarda do guarda-redes improvisado Diogo Agostinho. Pelo meio Rafael Soromenho ainda assustou a defensiva amarela, com um disparo no balcão da área que passou perto da baliza, mas seria mesmo o Jardim do Éder a abrir o marcador fruto de uma excelente jogada pela direita na qual Guilherme assistiu João Falcão e este disparou cruzado para o primeiro da noite!
O Jardim do Éder não tirou o pé do acelerador e instantes depois, novamente por intermédio de Falcão, dobrava a vantagem no marcador. O médio apareceu na cara de Agostinho e só teve de perguntar ao guarda-redes para onde queria a bola, fazendo sem dificuldade o segundo na conta pessoal e para a sua equipa.
Antes do intervalo Abilheira ainda colocou à prova a atenção de Nélson Nunes (estrangeiro), com um remate forte do meio da rua, mas o guarda-redes respondeu à altura e manteve a vantagem de dois golos para a etapa complementar.
No segundo tempo a Fiorenteta tinha que correr atrás do prejuízo e foi o que tentou fazer desde os primeiros minutos, ainda que nesta fase não conseguisse traduzir o ligeiro ascendente em ocasiões claras para marcar.
Quem voltou a chegar ao golo foi a formação do Jardim do Éder, já depois de Nobre Guedes deixar uma primeira ameaça num livre direto exímio que só foi travado pela barra da baliza italiana! O golo esse seria apontando pelo suspeito do costume, João Falcão, que desta vez aproveitou um passe transviado na defensiva transalpina para assinar o hat-trick e praticamente sentenciar a partida.
Em todo o caso a Fiorenteta nunca baixou os braços até ao final da partida e numa altura na qual já jogava em superioridade numérica foi mesmo recompensada com o golo. O autor foi António Puerta (estrangeiro), que mostrou o seu sentido de oportunidade ao aproveitar uma recarga à boca da baliza e fixar o resultado final em 3x1.
por Gonçalo Custódio