Vénus aplica chapa 4 ao Panathimankos
Os estudantes derrotaram os gregos por 4-1 e aproximam-se da primeira metade da tabela.
O Panathimankos entrou melhor no jogo e fez uma boa primeira parte. Logos nos primeiros minutos, Leite disparou forte e Rosa tocou com a ponta dos dedos, fazendo a bola embater no poste. O Vénus respondeu num contra-ataque rápido conduzido por Moita, com o ala a assistir para Gonçalo. No coração da área, o defesa do Vénus deslumbrou-se e atirou por cima quando tinha tudo para fazer o golo.
Os minutos passavam e o Vénus continuava com dificuldades em chegar em posse à área adversária, procurando as transições rápidas após a perda de bola por parte do Panathimankos. Os gregos iam controlando a posse de bola e chegaram com frequência ao último terço do terreno mas não conseguiram traduzir essa superioridade em golos.
O árbitro deu por terminada uma primeira parte sem golos mas mal sabiam os adeptos que a segunda parte seria bastante diferente.
O Panathimankos foi a primeira equipa a criar perigo no segundo tempo, com Leite novamente a visar o alvo mas o remate do médio saiu a rasar o poste. Algo contra a corrente de jogo, o Vénus inaugurou o marcador por intermédio de Moita. Logo a seguir, o Vénus fez o 2-0: Moita centrou da esquerda, Edu tirou o guarda-redes da frente com um pormenor de classe e rematou calmamente para o fundo das redes.
Os minutos passavam, o Panathimankos procurava reagir à desvantagem mas foi o Vénus que voltou a marcar. Grande penalidade a favor dos estudantes e Tomás rematou com confiança, fazendo o 3-0. Na resposta, Maga pôs à prova Rosa mas o guarda-redes dos estudantes defendeu bem e evitou o golo. Logo a seguir, Maga reduziu para 3-1 na cobrança de uma grande penalidade.
O Vénus podia ter dilatado a vantagem pouco depois mas Peten defendeu com categoria o livre de Moita e a seguir foi Piso a dispor de uma boa ocasião para marcar mas o seu remate embateu com estrondo no poste. Ao cair do pano, Edu bisou no jogo e fez o 4-1 a favor do Vénus.
Já perto do final do jogo, os jogadores de ambas as equipas envolveram-se em confrontos e protagonizaram cenas lamentáveis, que não são o espírito do torneio. A confusão que se gerou acabou por levar o árbitro a terminar o encontro.
por Frederico Seruya