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Jogo

Divisão Allstars, 2020-01-19 às 22:00 @ Inatel

Nota do árbitro: 5

Paralympiakos vs FC Grimo

Grimo cai com estrondo

Os Paralympiakos demonstraram o seu enorme poderio ao travar a marcha vitoriosa dos Grimo… e de que maneira! Uma segunda parte avassaladora dos gregos deu forma à goleada e valeu à equipa o segundo triunfo em outras tantas partidas.

Perspetivava-se um excelente jogo de futebol no Estádio 1º de Maio, com o Grimo a chegar a esta jornada muito motivado depois do bom arranque de campeonato e a defrontar uma das melhores equipas da liga, que também havia vencido na jornada inaugural. Ainda assim os canarinhos não se amedrontaram e tiveram uma entrada forte na partida, assumindo maior posse de bola e jogando com maior frequência no meio-campo adversário. O primeiro sinal de perigo nasceu de uma bola teleguiada de Trindade, que com um passe em arco para o segundo poste encontrou Núncio, no entanto o desvio do avançado saiu ligeiramente ao lado. Instantes depois valeu aos Paralympiakos o corte de Zé Neves a impedir que um cruzamento de Xavi chegasse a Trindade para este encostar, ainda assim o central quase traía Bernardo já que o esférico passou a rasar o poste.
O período de maior ascendente do Grimo não se traduziu em golo e do outro lado os gregos iriam-se revelar letais. Na ressaca de um canto no qual o esférico sobrou para a entrada da área, Dinis matou no peito e, depois de se enquadrar com a baliza, disparou rasteiro fora do alcance de José Villar! Estava desfeito o nulo!
O golo provocou alguma instabilidade no conjunto canarinho que logo de seguida esteve muito perto de voltar a sofrer, não fosse a barra a travar um cabeceamento de Tiago Pereira que levava selo de golo. O capitão grego voltou a ameaçar instantes depois num lançamento rápido de Relveiro que apanhou a defensiva contrária a dormir. Tiago apareceu completamente sozinho na área, controlou com o peito e à meia volta disparou a centímetros do alvo.
A resposta do Grimo surgiu na forma de um livre direto, com Pereira a bater fortíssimo do lado do guarda-redes para defesa atenta de Bernardo e Núncio, na recarga, a não conseguir emendar para o fundo das redes. Ficava aqui um primeiro aviso para o que aconteceria pouco depois: Bonne ficou esquecido à entrada da área para receber com espaço num lançamento lateral e com um pontapé muito forte fez o 1x1 com que chegava o intervalo!

Depois de um primeiro tempo muito equilibrado, o segundo seria bem distinto e praticamente totalmente dominado pelos Paralympiakos. A turma liderada por Tiago colocava maior intensidade dentro das quatro linhas e rapidamente chegou a nova vantagem: Dinis, com uma cavalgada impressionante pelo centro do terreno, aguentou a carga do adversário e abriu na direita em David Amaro. Este devolveu rasteiro para Dinis, que até acertou “nas orelhas da bola”, mas seria Fogaça a aproveitar um corte deficiente da defensiva para introduzir o esférico no fundo das redes. O terceiro iria nascer de uma bola parada, com uma bola que levava olhos a sair do pé esquerdo de Relveiro e Luís Martins a subir ao segundo andar para dilatar a vantagem!
O golo acabou completamente com as aspirações do Grimo, que acusaram muito a desvantagem e não conseguiam esboçar qualquer reação nesta fase. Foi por isso com naturalidade que os Paralympiakos voltaram a marcar, desta vez por intermédio de David Amaro, que com um remate cruzado da direita bateu Villar pela quarta vez na partida. O conjunto paralímpico não tirava o pé do acelerador, Fogaça arrancou pela esquerda perante a pressão de vários adversários e só parou quando apontou o segundo na conta pessoal deste encontro e terceiro em dois jogos com a camisola grega!
Bonne era um dos mais inconformados do lado canarinho e ainda ficou pertíssimo do que seria o golo da noite numa bomba à meia volta do meio da rua, mas o esférico embateu com estrondo no poste esquerdo da baliza de Bernardo!
Antes do final tempo ainda para David chegar ao bis, com o médio a só ter que encostar na recarga a uma primeira finalização de Fogaça e a fechar a contagem em 6x1!

por Gonçalo Custódio