Triunfo fugiu no final
Boca Seniors teve a vitória na mão, mas deixou-a escapar nos últimos instantes. Banco Invest Team nunca desistiu e teve a justa recompensa.
Do equilíbrio no jogo, a todos os niveís - na posse de bola, no número de oportunidades de golo e na entrega dos jogadores - até ao primeiro golo do desafio passaram largos minutos. Foi na sequência de um erro da defesa do Boca Seniors que o Banco Invest Team chegou à vantagem. Marcou Vasco Cameira, que não falhou na cara do guarda-redes.
O lance do 1-0 serviu (de que maneira) para despertar o Boca que se lançou, depois, para uma segunda metade da primeira parte de sonho. Tomás Maia foi autor do golo empate, pois estava no sítio certo para encostar para a baliza, depois de uma defesa incompleta do guardião do Banco Invest. Seguiram-se mais dos golos para os argentinos. Gonçalo Soares fez o 2-1 e o terceiro foi apontado por Miguel Nascimento, que finalizou com classe uma jogada muito bem desenhada.
O Boca Seniors encarou a segunda parte com uma vantagem de dois golos, e a confiança de que tudo se encaminhava para a conquista dos três pontos, e isso acabou por ser fatal. Já lá vamos. Antes do descalabro, o Boca ainda dispôs de uma série de oportunidades para arrumar, de vez, com o jogo, mas não conseguiu marcar. E o adversário começou a perceber que o jogo não estava perdido.
Vasco Cameira, na cobrança de um livre direto, levou a bola à barra, antes de reduzir para 3-2. Abalado pela resposta do Banco Invest Team, o Boca já não conseguiu mostrar a clarividência necessária para gerir o jogo a seu favor e acabou por deixar fugir a vantagem. Francisco Lacerda, de penálti, deixou tudo empatado a poucos minutos do apito final. Ainda houve tempo para o Boca Seniors ´recuperar' os três pontos, mas )Luís Rebelo de Andrade (estrangeiro) tirou um golo em cima da linha. Mesmo a acabar, Gonçalo Soares ainda atirou à barra num lance confuso em que Manuel Carvalho recebeu ordem de expulsão. Um final de jogo eletrizante que o Boca Seniors não vai querer lembrar por muito tempo.
por João Pedro Oca