Rui Gaspar, o maestro do dia!
Duelo equilibrado entre duas equipas com muitos confrontos directos nas pernas, que sorriu aos que foram mais ambiciosos e lutaram mais durante toda a partida. O golo da vitória surgiu praticamente no fim do jogo, o que matou as esperanças da Zona O em somar qualquer ponto.
O jogo começou com a Zona O a querer mostrar serviço. Recuperação de Branco a meio-campo, serviu Grilo que após uma boa jogada de entendimento com Manã, deixa o 10 na cara do guarda-redes que isolado, permite a defesa do guarda-redes para canto. A Zona O entrou melhor e logo a seguir foi de novo manã num remate quase sem ângulo que obrigou o guarda-redes a mais uma defesa apertada para canto. Num contra ataque rápido dos members, Ricardo Parreira ficou muito perto de inaugurar o marcador, porém o seu remate saiu ao poste. Azar para o avançado dos Members. Os Members iam criando perigo sobretudo através de bolas paradas como livres e lançamentos, e a Zona o ia tentando trocar a bola, tarefa muito dificultada face à pressão alta dos Members que se iam mostrando disponíveis para todas as ocasiões. Foi preciso esperar pela segunda parte do jogo para assistirmos aos golos. O primeiro foi dos members, através da cobrança de um livre directo por Rui Gaspar, que de muito longe desferiu um potente remate que só parou no fundo das redes. O guarda-redes Martim Peixe (estrangeiro) ficou a refilar consigo mesmo por não ter parado o remate, mas a potência do livre foi decisiva para que a bola entrasse. A zona O não baixou os braços e acabou por acreditar ainda mais após concluir da melhor forma a melhor jogada do jogo. Grilo parte da direita, arranca com a bola e entraga a manã no último terço do terreno em zona central. O 10 faz um passe vertical muito tenso para Afonso Cabral que de calcanhar deixa o prodígio na cara do guarda-redes. Com a calma do costume, Manã deixou o guarda-redes cair para escolher um lado para atirar. Que jogada de futebol. O jogo a partir daí tornou-se algo quezilento e foi preciso esperar pelo último minuto para mais um lance de perigo. Falta assinalada pelo árbitro, alguma confusão para perceber se seria livre ou penalty e após muita confusão e berraria, o árbitro decidiu-se mesmo pelo penalty, cabendo a Rui Gaspar a conversão. O penalty saiu para o meio da baliza e Martim defendeu para a barra mas a bola acabou mesmo por entrar não sendo necessária a confirmação feita por Rui Gaspar. Jogo muito intenso no CIF, nem sempre bem jogado, mas com índices altos de agressividade e entrega ao jogo pelo que todos estão de parabéns. Aos members sorriu o prémio dos 3 pontos, numa vitória justa que foi conseguido sobretudo pelo equilíbrio da equipa ao longo da partida e pela mestria de Rui Gaspar que marcou dois golos (o primeiro, de levantar qualquer estádio).
por Organização Allstars