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Jogo

Divisão Allstars, 2019-02-12 às 23:00 @ CIF

Nota do árbitro: 3

ATP United vs Magos da Bola

ATP vencem Magos com muito suor à mistura!

Os tenistas vinham de uma boa série e procuravam colar-se ao topo da tabela. Já os Magos procuravam ainda a sua primeira vitória da época, e o resultado, apesar de desnivelado, teve muito que se lhe dissesse, com os Magos a venderem cara uma derrota que podia ter sido evitada com uma ponta de sorte na segunda parte.

 

O ATP entrou a todo o gás e nas duas primeiras ocasiões, fez dois golos. Primeiro por Miguel Deus que aproveitou uma defesa incompleta do guarda-redes após um remate cruzado de Julien Contzen. O segundo golo surge num momento muito infeliz para Bernardo Pinto Gonçalves. Cruzamento da esquerda e desvio do defesa para a sua baliza quando o guarda-redes se preparava para agarrar a bola. Muita infelicidade para os Magos e 2-0 uma fase muito preliminar do encontro. A primeira parte do jogo foi bem controlada pelos tenistas, mas Gonçalo Fino ainda lhes pregou um susto com um remate ainda fora da grande área que saiu perto das redes contrárias. O ATP podia ter feito o 3-0 atráves da cobrança de um livre. Foi este o momento que despertou Manuel André para o jogo. Livre ainda muito longe e bola com estrondo no travessão, a ser devolvida caprichosamente para o terreno de jogo. Antes do intervalo Morgadinho teve na cabeça a hipótese de reduzir. Canto muito bem executado por Inho, e o médio a ficar perto do golo. Muito azar mais uma vez para os Magos, que apesar de darem o controlo do jogo aos ATP, iam tendo azar em momentos chave do jogo, o que fazia que houvesse 2-0 ao intervalo. A seguir ao intervalo tivemos uma transfiguração total do jogo a que se assistia. Os Magos partiram para cima dos ATP, tentaram minimizar o prejuízo e Lourenço Leal ficou perto do golo após passe atrasado de Gonçalo Fino na direita. As oportunidades para os Magos multiplicavam-se e os ATP estavam reduzidos ao seu meio-capo. Fino, Morgadinho, Ramalho. Todos tiveram a sua oportunidade para reduzir mas nenhum teve o engenho para o fazer até que Juna conseguiu mesmo, após cabeceamento de Ramalho à trave que pôs a bola nos pés do extremo que apenas teve que encostar. Os Magos iam apertando cada vez mais o cerco e Inho esteve muito perto de fazer o golo da época. Bola a vir das alturas e muito perto da linha de meio-campo Inho desfere um potente remate que bate no chão e de seguida no poste. Mais um momento de pura infelicidade para os Magos. Como quem não marca sofre, os ATP, já perto do fim, conseguiram dilatar a sua vantagem para números mais expressivos. Das duas vezes foi Manuel André que fez o gosto ao pé, na primeira numa conclusão fácil e na segunda após um excelente remate de ainda bem fora da área. Que golaço para terminar a partida. 4-1 para Os ATP que fizeram uma primeira parte excelente, fruto dos dois golos conseguidos logo no início. Porém, a benevolência com que entraram na segunda parte ia-lhes saindo caro e caso não corrijam este factor, terão alguns dissabores no futuro. Quando aos Magos, grande atitude na segunda parte, e não fosse o desespero individual e colectivo resultante da quantidade de oportunidades falhadas, podiam ter conseguido mais deste jogo que acaba por ter números que não traduzem fidedignamente o que se passou em campo.

 

Crónica de Afonso Cabral

por Organização Allstars