Chickinhos cimentam a liderança
Num jogo com mais intensidade após o apito final que propriamente nos 50 minutos disputados, os Chickinhos venceram o lanterna vermelha River pela margem mínima. O resultado deixa a turma Lisboeta no primeiro posto, em lugar de promoção direta à liga A. O River, por sua vez, mostrou que não é tão pior que os DBC quanto mostra a tabela, mas terão de se revelar mais assertivos na (cada vez mais difícil) luta pela manutenção.
O jogo até começou com um golo, do inevitável Tomás Costa, que aproveitou uma bola nas costas da defesa para, de pé esquerdo, fazer o golo com um remate cruzado sem hipótese para o guarda-redes. O médio teve as suas oportunidades no primeiro tempo, e logo a seguir ao seu golo, colocou à prova o guarda-redes adversário, que por duas vezes se mostrou à altura.
O River teve em Beja a sua primeira grande oportunidade. Lance comum num esquerdino, o extremo transportou a bola da direita para o meio e rematou violentamente para uma boa parada do GR dos DBC. O River conseguiu mesmo chegar ao golo do empate, através de Zé Diogo, que também de pé esquerdo, rematou para o fundo das redes. A bola ainda desviou num defesa no seu curso para a baliza.
Já na segunda parte os DB foram à procura do golo que lhes desse a vitória e por duas vezes ficaram perto. André Sousa viu o seu remate sair a milímetros do poste direito numa primeira tentativa, depois foi a vez de Panqueca a testar a habilidade do guarda-redes, que mais uma vez adiou o golo. Zé Diogo era a peça mais incomodada do River e contra a crise tentou um pontapé de muito longe. A bola saiu por cima mas assustou Telmo Tenreiro.
Os Chickinhos chegaram ao 2-1 que se iria manter até final após um lance de Ricardo Nunes que depois de um lance rápido na esquerda concluiu com engenho para fazer o seu 9º golo na época. Até final, gestão do resultado dos Chickinhos, que podiam ainda ter feito o 3-1, pelo pé do mesmo Ricardo, que à saída do Guarda-redes, desviou tanto a bola que esta saiu caprichosamente pelo lado errado do poste. Apito final e jogo de serviços mínimos para os DBC. A vitória nunca pareceu estar em causa num jogo em que não tiveram de forçar situações de perigo. Quanto ao River, muita entrega e disponibilidade física, que têm de ser aliadas a outros atributos nas divisões cimeiras caso a equipa queira ter sucesso.
Crónica de Afonso Cabral
por Organização Allstars