Jupiter vitorioso ao cair do pano!
Num jogo que ficou marcado pela competência defensiva de ambas as formações, um golo tardio resolveu a eliminatória.
A equipa da casa, como era de esperar, entrou melhor no encontro com o ATP a assumir uma posição mais defensiva, estavam claramente à espera do momento certo para tentar a sua sorte. A primeira oportunidade veio cedo, depois de um remate a longa distância de Ricardo Amaral que obrigou Bruno Branco a intervir e na recarga Rodrigo Remondes disparou, também com força, mas desta vez a bola passou ao lado do alvo. Pouco depois, foi o capitão quem ameaçou num cruzamento de Martim Carvalho até ao segundo poste, Afonso Maya Seco tentou surpreender com um remate à queima-roupa, mas a bola atingiu a malha lateral. A turma visitante ameaçou pela primeira vez num lançamento de linha lateral feito por Miguel Gonzalez e a bola sobrou no coração da área para Peu que tentou finalizar de cabeça, mas uma excelente defesa de Rodrigo Coelho manteve o resultado nulo. Não houve mais oportunidades para nenhum dos lados e ambas as equipas vão para o intervalo, já com um leve cheiro a grandes penalidades.
No segundo tempo, a história foi a mesma, com a turma visitante muito organizada na zona defensiva, o que estava a causar muito desconforto para a equipa da casa que estava sempre em busca do golo da vantagem. Tal como os homens de manto amarelo nos habituaram, o importante é não sofrer e era isso mesmo que estavam a provar neste jogo, com muita paciência a ser demonstrada e alguns contra-ataques perigosos. A primeira oportunidade flagrante desta segunda metade demorou alguns minutos a aparecer e foi novamente Afonso Maya o protagonista, depois de receber um passe dentro da área adversária, o médio rematou rasteiro com força, mas uma boa defesa de Bruno Branco salvou novamente a sua equipa. Mesmo em cima do apito final, o Júpiter conseguiu encontrar o seu momento de felicidade depois de uma boa receção de peito mesmo no limite da linha lateral por Guilherme Caetano, o avançado cruzou muito tenso em direção à baliza onde apareceu Martim, o homem do costume, para encostar com um toque de joelho. Estava feito o 1-0 e a passagem aos quartos da taça estava garantida!
por Miguel Barrosa