A vingança serve-se na Champions!
Numa final muito aguardada entre os dois grandes rivais, os Hammers vingaram a conquista red no campeonato com uma vitória incontestável que lhes valeu a segunda “orelhuda” do seu palmarés!
A final mais esperada disputava-se no 1º de Maio: Hammers e Pussys, os eternos rivais, disputavam o troféu da Champions entre ambos pela primeira vez na história. As expetativas eram por isso enormes!
Os Hammers entraram mais pressionantes e o primeiro aviso foi dado por Dinis. O médio recuperou uma bola a meio-campo, viu o adiantamento de Mike e fez um chapéu perfeito, mas o guarda-redes conseguiu recuperar a posição e evitar o golo com uma palmada por cima da trave! Contudo, logo de seguida, o mesmo Dinis colocou a sua equipa na frente do marcador, depois de uma excelente jogada dos londrinos. Dinis tabelou com Justo e, isolado perante Mike, enganou o guardião e atirou de primeira para o primeiro da noite! 1x0, festa rija do lado dos martelos!
A resposta chegou num pontapé de Castro do meio da rua, com a bola a sair muito perto do poste da baliza de Martim.
Ainda assim seriam os Hammers novamente a marcar, num lance que envolveu os mesmos intervenientes do primeiro. Justo bateu o canto à direita e Dinis surgiu ao segundo poste a fazer um grande golo de cabeça, o segundo na conta pessoal!
Os encarnados precisavam urgentemente de reagir e já muito perto do intervalo dispuseram de uma ocasião de ouro para se relançarem na partida. Noronha foi travado em falta por Martim no interior da área mas o próprio chamado à conversão atirou ao lado da baliza londrina! Que desperdício!
E como já dizia o ditado: quem não marca, sofre. Num lance de pura genialidade de Justo, o esquerdino matou a bola no peito de costas para a baliza e, à meia volta, disparou um autêntico míssil que só parou no fundo das redes de Mike! Que golaço do craque londrino, a surpreender tudo e todos com uma pontapé indefensável do meio da rua e a levar a sua equipa para o intervalo com um resultado muito confortável!
Os Pussys entraram com uma atitude diferente no segundo tempo e logo a abrir ficaram muito perto de reduzir. Bettencourt fugiu pela direita e disparou muito forte, mas Martim, com uma defesa por reflexos, conseguiu desviar o esférico para a trave!
Do outro lado foi Esguelha (estrangeiro) a ficar perto de um golaço, na sequência de uma bola parada afastada para fora da área, rematou fortíssimo com a bola a saltar e fez a redondinha ainda tocar na parte exterior do poste!
Apesar da vontade Pussy, os Hammers controlavam por completo a partida nesta fase e até se iam aproximando com mais perigo da baliza contrária. Zinho esteve perto de marcar na sequência de um canto e depois, já perto do final, foi Minorca a fazer um cruzamento/remate ao qual Justo não chegou por centímetros.
A última tentativa encarnada pertenceu a Fitas (estrangeiro) que, após um passe fantástico de Bernas de trivela, disparou uma bomba à baliza de Martim mas para defesa atenta do redes.
Apito final, grande festa do lado dos Hammers, que conseguem o primeiro troféu da época e vão agora atrás da conquista da taça, enquanto os Liverpussys falham o objetivo claro da “dobradinha”.
por Gonçalo Custódio