Allstars on Facebook

Jogo

Taça, 2017-12-27 às 22:00 @ Inatel

Nota do árbitro: 3

1 - 4

100300

MVP: António Calça e Pina

ATP United vs Liverpussys

Pussys levam o caneco!

Num jogo de intensidade máxima, os Liverpussys mostraram-se letais no ataque e acabaram por alcançar um triunfo expressivo frente ao ATP, conquistando assim a primeira taça Allstars da sua história!

Jogo grande no Estádio 1º de Maio, com Liverpussys e ATP, duas formações já com história no torneio, a disputarem a final da taça! Os primodivisionários entraram fortes e logo nos primeiros minutos conseguiram introduzir a bola na baliza contrária num lance que, contudo, acabou invalidado pelo juiz da partida por posição irregular. O ATP despertou e, na resposta, uma bola longa para as costas da defensiva red quase valia o primeiro da noite, mas Miguel Deus, em excelente posição, atirou ligeiramente por cima! Grande ocasião a abrir o encontro! Contudo, poucos momentos depois, seriam os Pussys a inaugurar o marcador através de um lance de bola parada: canto à esquerda do ataque e Barbeiro a servir Bettencourt à entrada da área que, depois de tirar um adversário do caminho, disparou cruzado e com o pior pé ao ângulo da baliza de Barosa! Que golaço do craque red, do qual já se tornam habituais estes momentos de magia tal é a sua enorme qualidade. Os tenistas reagiram bem ao golo sofrido e foram conseguindo mais aproximações à baliza de Bonne. Primeiro, Deus voltou a rematar por cima a passe de Pedro Gomes e, depois, foi João Carvalho a enquadrar-se com a baliza em zona frontal e a disparar rasteiro a centímetros do poste, quando Bonne parecia estar batido. No entanto, apesar da maior pressão amarela nesta fase, foram os Liverpussys a marcar novamente, já em cima do intervalo: Barbeiro recebeu de Zilhão e tentou desmarcar um colega na frente, Tomás Oliveira conseguiu intercetar o passe, mas o esférico acabou por sobrar para Pina à entrada da área que dominou e rematou forte para o fundo das redes, deixando a sua equipa numa posição mais confortável para o descanso.

Em todo o caso, a abrir o segundo tempo, o ATP iria repor a diferença mínima no marcador num lance de loucos no qual começou por quase sofrer o terceiro. Bettencourt cobrou um canto e Paixão cabeceou com estrondo à trave mas, no contra-ataque tenista, uma atrapalhação entre Bonne e Bernas, que tentava proteger a bola de Deus, permitiu ao avançado encontrar uma baliza deserta pela frente e atirar a contar! Os pupilos de Zanatti galvanizaram-se com o golo obtido e logo de seguida Deus, descaído para a direita, rematou cruzado muito forte, valendo uma enorme defesa de Bonne a travar aquilo que seria o empate! O jogo parecia relançado, mas tal como na primeira parte, os Pussys voltariam a dilatar a vantagem num momento de algum aperto: Paixão aproveitou a distração tenista para fazer um lançamento lateral rápido na direita para Pina que, com a bola a saltar, rematou forte ao poste mais próximo, com Barosa ainda a tocar na bola mas a não conseguir travar o remate, dando a ideia que poderia ter feito algo mais. No que restou do encontro, os reds tiveram a capacidade de controlar as operações, bem como o resultado, e em cima do apito final Pina ainda fixou o resultado em 1x4, depois de um pontapé longo de Bonne, qual Ederson Moraes, na direção de Tavares, que amorteceu para o avançado. A magia de Pina fez o resto, com o craque a rodar perante o defesa e a atirar lá para dentro, completando assim o seu hat-trick!

Apito final num jogo que os Pussys vencem com justiça, ainda que talvez por números exagerados, frente a uma formação do ATP que, depois de uma excelente caminhada na taça, acabou por ser um digno vencido. Os comandados de Barbeiro conquistaram assim o seu primeiro troféu da taça Allstars e o segundo da sua história!

por Gonçalo Custódio