Purrianos vencem ao cair do pano
Derrota por 0x3 dos Purrianos ao abrigo dos pontos 7 e 10 do abrigo 3º do Regulamento
Em campo encontravam-se duas formações com caras conhecidas entre ambas e, apesar do contexto competitivo, o “fairplay” prometia ser um dos protagonistas da partida. Começou melhor o ATP, a chegar à vantagem nos minutos iniciais. Passe a rasgar para Nuno Deus que dispara cruzado para o fundo das redes. Pouco depois, Miguel Deus arranca pela direita e remata enquadrado com a baliza, mas desequilibra-se e a bola vai ao lado do alvo. A resposta dos Purrianos deu em golo, com Zé(Estrangeiro) a aparecer em boa posição e a rematar colocado, para longe do alcance do guardião. Pouco depois, Tomás Maia é isolado pela esquerda, entra para dentro da área e dispara à malha lateral. O ATP não quis ficar para trás e Deus remata para grande intervenção de Zé Moreira. No entanto, em cima do apito para intervalo, Nuno Deus cruza atrasado para a área e Pascoal dispara para ao ângulo, levando a sua equipa em vantagem para o descanso com um grande golo.
A segunda metade começou com uma excelente jogada dos Purrianos que termina com um cabeceamento de João Pacheco com selo de golo. No entanto, o central que se encontrava em cima da linha de golo da baliza, evita que a bola entre com um corte com a mão. Na conversão, Zé não vacila e restabelece a igualdade no marcador. Agora com menos uma unidade, o ATP recuou as linhas e apostou no contra-ataque, normalmente liderado pelos irmãos Deus. Miguel arranca pela linha, passa em velocidade pelo adversário e cruza para a entrada de Nuno que, com a baliza à mercê, atira em cheio na trave. Do outro lado, os Purrianos não conseguiam converter a vantagem numérica em golos, apenas de notar um remate de Pacheco e outro de Abegão, ambos à figura do guardião. Com pouco tempo para se jogar, Zé lidera um contra-ataque, solta em Tomás que tabela com Abegão e dispara para as mãos do guardião. A partida caminhava a passos largos para o apito final quando os Purrianos conseguiram o golo da vitória. Tomás redime-se do falhanço anterior com uma boa jogada pela esquerda, assistindo Abegão que aparece ao segundo poste e apenas tem que encostar para o fundo das redes.
O arbitro acabaria por apitar para o fim do jogo com os Purrianos a conseguirem a vitória tardia, mas a atitude do ATP, quando se encontrava com menos uma unidade e com o resultado empatado, foi exemplar, procurando sempre o golo e nunca queimando tempo de jogo.
por Rafael Monteiro