Brigate Rossonere segue vitoriosa
A Brigate soma quarta vitória consecutiva na liga ao vencer a Orquestra por 2-1, num jogo bem disputado pela oposição que provou que consegue produzir mais do que tem feito, tendo lutado pelo resultado quase em igualdade com o atual líder da tabela classificativa.
Em campo encontravam-se duas equipas já conhecidas do torneio e a passarem momentos distintos. Se por um lado a Brigate só tinha sentido o sabor da derrota por uma vez, a Orquestra procurava a primeira vitória desta temporada. Quanto à partida, esta começou equilibrada entre as duas formações e a não existirem grandes oportunidades de perigo. No entanto, no primeiro lance que a Brigate dispôs, abriu o marcador. Ricardo Mendes ganha em velocidade à oposição, temporiza o remate e dispara cruzado por entre as pernas do defesa para o poste mais afastado. Pouco depois, Rui Nobre dispara de livre para uma defesa do guardião a meias com a barra. De seguida surge o 2-0, numa jogada individual de Ricardo Crombez pela ala que rasga para dentro e atira por baixo do braço do gaurda-redes. A partida seguia bem para os líderes da Liga C2, mas a Orquestra iria reduzir ainda antes do intervalo. Nuno Ferrari isola João Pedro Monteiro que, só com o guardião pela frente, finta-o e atira a contar. A terminar os primeiros 25 minutos, JP desequilibra pela esquerda, solta em Ferrari que puxa o último defesa e isola Tiago Neves que, com tudo para fazer, pega por baixo da bola e remata por cima do alvo.
A partida recomeçou com um livre de Crombez a aproveitar o mau posicionamento do guardião, que compensa com uma defesa a exibir grandes reflexos. Em resposta, Tiago tenta redimir-se do falhanço da primeira parte com um excelente remate defendido com dificuldade pelo guardião. A segunda metade seguiu com bastante equilíbrio, com ambas as equipas a responderem às investidas da oposição. Desta vez foi a vez de Hugo Costa ficar perto de dilatar a vantagem para a Brigate, cabeceando ao lado do alvo. Para a Brigate, novo lance flagrante de golo com Pedro Teixeira, com a baliza à sua mercê, a disparar em cheio no guardião. Os minutos foram passando e o jogo foi perdendo o fulgor. As oportunidades desperdiçadas pela Orquestra pesaram no animo da equipa e esta não conseguiu produzir mais lances de perigo até ao final da partida, tendo a Brigate apenas que defender o resultado e garantir os três pontos de vantagem para os rivais que aguardam um deslize.
Crónica de Rafael Monteiro
por Organização Allstars