ISEG e Racing termina empatado
Numa partida muito bem disputada entre das formações que estão em clara evolução, a partida terminou empata a uma bola, mostrando-se este o resultado mais justo.
Entrou melhor o ISEG que, após uns minutos iniciais de disputa a meio campo, chega ao golo inaugural. Nuno Pereira recebe a bola no meio, vira-se para o ataque e desmarca Bernardo Varela com um grande passe entre os defesas e o avançando remata para golo. A resposta do Racing veio com um livre de Guilherme Henriques, a disparar a poucos centímetros do poste. Logo de seguida, jogada de insistência com a bola a sobrar para Afonso Costa que dispara à entrada da área para intervenção gigante de Filipe Oliveira. O Racing começou a pressionar e dispôs de mais duas ocasiões claras. Primeiro, Rui Simões pica por cima para entrada de Miguel Mateus que desvia contra o guardião, que se apressou a encurtar o espaço. De seguida, Mateus desmarca Diogo Lopes que, em boa posição, remata cruzado com a bola a rasar o poste. Apesar da superioridade do Racing, o marcador manteve se inalterado até ao intervalo.
A partida recomeçou com a mesma superioridade do Racing, mas ao longo de vários minutos não conseguiram criar perigo. Até que numa jogada individual, Diogo aproveita a sua forte meia distância para atirar encostado ao poste, sem hipótese de defesa. O golo veio acordar o ISEG que voltou a tornar a partida mais disputada, com Varela a disparar um míssil para defesa complicada do guardião. Do lado do Racing, a equipa chegava com boa dinâmica à área adversária, mas não conseguia finalizar em condições. A partida dispôs de poucos oportunidades de perigo nesta segunda metade, com a ceder um pouco a pressão que estava a exercer até ao golo e deixando o ISEG respirar e sair em contra-ataque.
Apesar de alguns remates de longa distância serviram para testar a atenção dos guardiões, o marcador permaneceu em igualdade e, apesar do Racing ter carregado para conseguir o empate, relaxou assim que o conseguiu, acabando por este ser o resultado mais justo.
por Rafael Monteiro