Tenistas levam os 3 pontos!
O jogo opunha duas equipas com uma diferença pontual bastante acentuada. Enquanto que o Baile de Munique ocupa o nono lugar do campeonato e luta para não descer de divisão, o ATP está na luta pela subida á tão desejada Divisão Allstars e não podia certamente deixar que os alemães se intrometessem no caminho da subida.
A primeira parte arrancou com um grande remate de Nuno Deus ao poste. À entrada da área, a bola sobrou para o médio que disparou rasteiro. Por pouco que o ATP não se adiantava no marcador. E que golo seria.
Minutos depois, cruzamento do lado direito e Miguel Deus por milímetros não chega ao segundo poste para encostar para o fundo da baliza. O ATP ameaçava o primeiro golo. Que entrada em jogo!
A primeira parte caracterizou-se por ser muito disputada a meio-campo e bastante equilibrada no gral, como tal, escassas foram as oportunidades de golo.
Tomás Eiró teve ainda uma boa oportunidade para adiantar a equipa no marcador mas a finalização não saiu com a trajetória correta.
O Baile de Munique superiorizava-se na partida no final da primeira parte com um futebol mais fluido e uma pressão mais agressiva.
Antes do intervalo, foi a vez de Diogo Branco tomar o gosto ao pé. Um grande livre direto que só não foi golo porque o guardião amarelo fez uma excelente defesa. Que momento de futebol, era certamente um grande golo!
Veio o intervalo, e com este, apareceram os golos na segunda parte.
Contra-ataque rápido do ATP pela esquerda, conduzido por Julien Contzen que acaba por se isolar apenas com o guarda-redes pela frente e com calma finaliza para o fundo da baliza. Estava assim inaugurado o marcador da partida.
Esperava-se a reação dos bávaros mas o 2-0 apareceu mesmo minutos depois. Golo de penalti de Miguel Deus aumenta a vantagem do ATP na partida. O Baile de Munique tinha agora muito trabalho pela frente se ainda queria levar algo desta partida.
Pouco antes de terminar a partida, o Baile de Munique acabou mesmo por conseguir o tão desejado golo que o colocasse de novo na partida. Zé Falcão, de penalti, atira certeiro para o fundo da baliza e estava feito o 2-1. Infelizmente era já bastante tarde e o ATP nunca perdeu o controlo do jogo.
Terminava assim um jogo onde o ATP soube sempre controlar e, apesar de as dificuldades impostas pela equipa adversária serem muitas, a equipa nunca perdeu o equilíbrio tático.
Crónica de Ivan Silva
por Organização Allstars